CIVILIZAÇÃO NA ENCRUZILHADA: GLOBALIZAÇÃO PERVERSA, DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS E PANDEMIA

Interrogo o período da globalização a partir das iniquidades que tem promovido em todo o mundo, com especial atenção para a periferia do sistema, e o seu ocaso com a chegada da pandemia do Covid19. Esse exame coloca foco nas variáveis-chave da globalização, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos, a cognoscibilidade do planeta e a existência de um motor único, o lucro. Essa força motriz é analisada ao colocar a competitividade no centro da reflexão. Os agentes da globalização são aludidos para a compreensão de suas estratégias de ação na defesa da globalização perversa. Teoricamente tomo a pandemia como um evento geográfico, porque ele é datado e geografizado. Essa geografização é referida à escala de origem, de onde parte o vetor difusor, e à escala de impacto, o lugar, onde o vetor se horizontaliza para promover situações geográficas. As desigualdades sócioespaciais estão no núcleo do debate sobre as situações geográficas, pois o evento Covid19 se horizontaliza sobre espaços herdados impactados pelo neoliberalismo, o que torna a situação única e dramática. Nesse período de transição para uma outra globalização, o Estado da globalização perversa e o Estado de Direito são politicamente confrontados..

Medienart:

E-Artikel

Erscheinungsjahr:

2020

Erschienen:

2020

Enthalten in:

Zur Gesamtaufnahme - volume:16

Enthalten in:

Revista Tamoios - 16(2020), 1

Sprache:

Englisch ; Spanisch ; Portugiesisch

Beteiligte Personen:

Márcio Cataia [VerfasserIn]

Links:

doi.org [kostenfrei]
doaj.org [kostenfrei]
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Journal toc [kostenfrei]
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Themen:

Coronavírus
Desigualdades sócioespaciais
Estado de insegurança
Geography (General)
Globalização perversa
Human ecology. Anthropogeography
Pandemia covid19

doi:

10.12957/tamoios.2020.50742

funding:

Förderinstitution / Projekttitel:

PPN (Katalog-ID):

DOAJ021931992